Created with Snap

Descubra como fazer o cálculo de depreciação do veículo

Comprar um carro, seja na hora de conquistar o primeiro, seja para trocar, é o sonho de muitas pessoas. Porém, a depreciação de veículos é uma realidade que deve ser encarada com muita atenção pelos condutores. Afinal, para quem quer comprar ou vender um automóvel, os valores podem variar muito entre o momento da aquisição e o momento da revenda, que é o que chamamos de índice de desvalorização.

Esse índice se inicia no momento em que um automóvel deixa a concessionária. A partir daí, o valor do bem passa a cair constantemente. Contudo, mesmo que o cenário pareça assustador, do ponto de vista financeiro, existem alternativas para fugir da desvalorização.

Quer saber mais sobre o assunto? Neste artigo explicaremos o que é depreciação de veículos, como calcular e como fugir dela. Não deixe de conferir!

depreciação do veículo

O que é depreciação de veículos?

Como apontado, os carros sofrem uma desvalorização com o passar do tempo. Isso ocorre, principalmente, porque as peças ficam desgastadas à medida que o veículo é utilizado. Nesse sentido, é normal que ao longo dos anos seja necessário fazer manutenção e trocar peças, principalmente aquelas que são parte da mecânica.

A essa perda de valor agregado do automóvel é dado o nome de índice de desvalorização. Ou seja, é o ritmo em que o veículo perde valor ao longo dos anos. A desvalorização acontece a partir do momento em que o automóvel sai da concessionária e está diretamente ligada ao desgaste manual, bem como ao ano de fabricação do automóvel.

Quais fatores interferem na desvalorização dos veículos?

Devido a diversos fatores, como manutenção, necessidade de novas peças, acidentes e até mesmo modelos novos que são lançados, o carro perde o valor inicial. Essa diminuição do preço do carro pode chegar a valores que compreendem até metade do investimento inicial.

Tempo de fabricação

O tempo de fabricação ou ano de modelo interfere diretamente na forma como a depreciação acontece. Nesse sentido, quanto maior for o tempo de uso, maior tende a ser a desvalorização. É comum que nos dois primeiros anos de vida o veículo tenha uma queda de até 20% em seu valor. Posteriormente, a tendência da desvalorização diminui, variando entre 3% e 5% ao ano.

Opcionais ou tecnologia ultrapassada

Outro fator importante que deve ser levado em conta na hora de calcular a depreciação de um veículo é notar sua composição eletrônica. Caso o carro tenha menos recursos ou uma tecnologia ultrapassada, a queda em seu preço será maior. Isso acontece principalmente porque peças ultrapassadas dificultam a manutenção e troca.

Histórico do carro

Nem todo mundo considera este detalhe, mas o histórico do carro, principalmente com relação a acidentes, influencia bastante na maneira como ele será avaliado. Se houver sinais de batidas, na lataria e pintura, ou então se uma peça estrutural tiver de ser trocada, a depreciação será maior. Por isso, é importante procurar por veículos bem conservados.

Quilometragem

Mesmo que um carro seja novo, em termos de ano de fabricação, outros aspectos influenciam no desgaste das peças, principalmente o quanto o carro foi rodado. Por isso, a quilometragem é um dos principais fatores a serem levados em consideração na hora de avaliar um veículo. Quanto maior for a quilometragem rodada, maior será a desvalorização.

A depreciação de veículo é uma preocupação que todos os condutores devem ter para que o investimento não se perca ou seja reduzido pela metade. Contudo, existem maneiras de evitar ou minimizar a depreciação do automóvel. Falaremos sobre esse assunto mais à frente. Agora, é preciso entender como calcular a perda de valor do carro. Veja a seguir!

Veja também: Carro por assinatura vale a pena? Veja os benefícios da assinatura de veículos

Como calcular a depreciação de veículos?

Como vimos, esse assunto se refere à desvalorização de um bem e à redução do valor inicial pago por ele. Ou seja, é a redução de preço que o carro vai sofrer ao longo do tempo útil utilizado por um mesmo condutor. Logo, o cálculo se inicia nos primeiros momentos, assim que o condutor tira o carro da concessionária.

Antes, é preciso entender que não existe uma fórmula pronta e precisa para calcular a depreciação de veículos, tudo depende do uso que for feito e dos demais preços praticados no mercado.

Utilizar a Tabela Fipe

Tabela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) é uma das principais referências para avaliar o valor de um carro no Brasil. Todos os meses, os dados da tabela são atualizados por meio de uma pesquisa realizada pela Fundação, que leva em consideração a oferta e a demanda do mercado.

É muito comum que, ao negociar um veículo, tanto o vendedor quanto o comprador analisem como está o preço do automóvel na tabela. Nesse sentido, para calcular a depreciação por meio da Fipe, basta pesquisar o modelo no site e fazer uma média da desvalorização ao longo dos anos.

Contudo, é importante notar que a Fipe é apenas um referencial. Dificilmente os carros são negociados pelo valor exato apontado na tabela. Ela é um importante norteador das negociações, mas existem particularidades de cada veículo que também devem ser consideradas.

Comparar com carros novos

Outra forma de calcular a depreciação é analisando o valor do carro ao sair da concessionária. Uma prática comum é dividir o valor total do automóvel zero-quilômetro por cinco. O valor encontrado será a desvalorização média anual. Para saber o valor mensal, basta dividir esse valor final por doze.

Calcular de acordo com a Receita Federal

A Receita Federal define determinadas regras para o chamado cálculo contábil. Esse é um cálculo comum, especialmente para fins de tributação. Nesses casos, a Receita já estabelece quanto os veículos depreciaram a cada ano, por quantos anos e quanto terá de valor residual.

Qual é a taxa de depreciação de veículos?

A taxa de depreciação de veículos pode variar significativamente com base em diversos fatores, incluindo o tipo de veículo, a marca, o modelo, a idade, a quilometragem, a condição e o mercado local. No entanto, em média, os veículos novos costumam perder cerca de 20% a 30% do seu valor nos primeiros anos de propriedade. Depois desse período, a depreciação geralmente ocorre a uma taxa mais lenta.

Como calcular a depreciação na prática?

Como foi dito, não existe um cálculo exato que sirva para todos os veículos. Contudo, é possível fazer uma estimativa com base nas questões mais comuns que envolvem o mercado de automóveis. Nesse sentido, a melhor opção é fazer o cálculo gerencial. Para fazê-lo, é necessário ter as seguintes informações:

  • valor pago pelo veículo;
  • prazo de uso;
  • valor de venda do veículo.

O prazo de uso do veículo e o valor pago por ele são informações simples de adquirir. Já o valor pelo qual o carro será vendido é um pouco mais complexo. Uma boa maneira é analisar a Tabela Fipe e estabelecer uma média de desvalorização, alcançando uma estimativa real. Posteriormente, basta aplicar a seguinte fórmula:

depreciação = (valor de compra – valor de revenda) / período de uso em meses

Imagine que você comprou um carro em 2011 por 50 mil reais e pretende utilizá-lo por 5 anos, ou seja, 60 meses. Ao analisar a Fipe, é possível estipular que em 2016 o carro valerá cerca de 30 mil reais. Aplicando a fórmula:

depreciação: (50.000 – 30.000) / 60 = R$333,33/mês

Como fugir da depreciação de veículos?

Por mais que a depreciação do veículo seja uma realidade e possa causar certo espanto, a boa notícia é que existem maneiras eficientes de fugir dessa situação. Veja abaixo algumas dicas.

Alugar um carro

Existem atividades que demandam muito mais esforços de um veículo, como viagens e atividades ao ar livre. As viagens, por exemplo, exigem muitos quilômetros de estrada e esforços que podem ultrapassar as fronteiras urbanas. Portanto, o aluguel de carro pode ser uma excelente alternativa financeira e econômica, além de manter o veículo próprio em casa.

Para quem não necessita de um veículo para locomoção diária ou pode realizar atividades sem a necessidade de um carro, o aluguel para momentos esporádicos também é uma boa solução.

Assinar um veículo

A assinatura de veículos é ideal para quem não quer sofrer com a depreciação do automóvel e com a burocracia de venda, revenda ou troca. Afinal, com essa modalidade, o condutor escolhe uma categoria e modelo de veículo, define um período de assinatura, entre 12 e 48 meses, e conta com um plano de quilometragem mensal.

Assim, o valor pago pela assinatura é fixo e mensal. A grande vantagem é que é possível realizar a troca do veículo a cada ano. Essa troca é de inteira responsabilidade da locadora, cabendo ao condutor apenas escolher o novo modelo 0 km.

A depreciação de veículos é uma preocupação real para todos os proprietários de carros. Afinal, ela pode trazer prejuízos financeiros. Mesmo que não haja uma saída definitiva para a depreciação, existem alternativas viáveis para quem quer fugir desse tipo de problema, como o veículo por assinatura e o aluguel de carro. Logo, entenda como funciona a desvalorização, saiba como fazer o cálculo e decida qual a melhor alternativa para minimizar essas despesas.

Gostou da ideia de assinar um carro? Então saiba mais sobre as vantagens do carro por assinatura e porque essa pode ser a melhor opção para você!

Unidas Desconto Pré-Pagamento

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *